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Empresas “Future Ready”: o que é preciso para se tornar uma?

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Postado em 12/08/2021 - Atualizado em: 12/12/2022

Empresas “Future Ready”: o que é preciso para se tornar uma?

Entenda como trazer maturidade à operação e se preparar para o futuro 

As mudanças estão vindo cada vez mais rápido. E para sobreviver a este mundo que já está passando do VUCA para o BANI é preciso estar pronto para implementar inovações, ser flexível e alcançar maturidade operacional – o que especialistas chamam de “future ready”.  

O termo se refere às empresas que estão prontas para o futuro, isto é, negócios que estão à frente de seus concorrentes, que inovam para proporcionar uma experiência marcante ao cliente e, ao mesmo tempo, cortam custos por meio de tecnologias e geram novas fontes de receitas. Além disso, essas empresas frequentemente utilizam da metodologia ágil, onde testam, erram e corrigem seus rumos rapidamente.  

De acordo com estudo publicado em 2019 pelo MIT Center for Information Systems Research (MIT CISR), feito com 1,3 mil empresas ao redor do globo, apenas 22% das empresas mundiais foram categorizadas como “future-ready”. No Brasil, esse índice é ainda menor: só 16% das empresas são consideradas prontas para o futuro. 

É inegável que a pandemia tem acelerado a transformação digital de diversas empresas, mas a realidade é que a maioria delas ainda se baseia somente na força de trabalho humana, sem padronização de processos, investimentos em automação e mantém sua operação extremamente burocratizada e hierarquizada.  

As companhias “future-ready”, ao contrárioautomatizam e digitalizam processos para otimizar as operações, minimizar custos, gerar inovações e novas demandas. Para elas, os dados são um ativo estratégico muito importante e fica acessível a todos os colaboradores. Outro aspecto é que essas empresas atuam em rede com parceiros e fornecedores, compartilhando serviços digitais e APIs.  

De acordo com uma pesquisa realizada pela Oxford Economics e Accenture, quando a empresa amplia seu nível de maturidade operacional, ela se torna 7,6% mais eficiente e 2,3% mais rentável. E se todas as empresas do mundo tivessem uma operação mais madura, o estudo prevê que a lucratividade global aumentaria em US$ 5,4 trilhões. Já pensou? 

Alcançar esse nível maturidade pressupõe inevitavelmente passar por uma transformação digital. A pesquisa da Accenture e Oxford deixa isso evidente: 90% das empresas que se encaixam no nível mais maduro usam infraestrutura em nuvem em escala e 38,4% estão escalando a partir da inteligência artificial, com 63% planejando aumentar ainda mais o uso da tecnologia em três anos.   

Mas, como fazer a transformação digital na minha empresa? 

Uma pesquisa realizada em 2021 sobre a Transformação Digital no Brasil, aponta que 97,5% das empresas brasileiras enfrentam barreiras para avançar em seus processos de digitalização. O estudo foi realizado pela Samba Digital – unidade de negócios da Sambatech e entrevistou 100 líderes de tecnologia de pequenos, médios e grandes negócios. 

Uma das barreiras mais latentes aos executivos é a cultura. Por isso, é muito importante que as lideranças entendam esse processo como fundamental para a sobrevivência do negócio. Assim, poderão influenciar os demais a embarcar nessa mudança e se comprometer com ela.  

Outra barreira é ter uma definição clara do que é transformação digital para o negócio. O estudo da Samba Digital aponta que a maioria das instituições ainda enfrenta dificuldades quando o assunto é integração de novas tecnologias. Muitas sofrem com legados de softwares antigos ou esbarram na criação de indicadores e métricas que as direcionem no processo de transformação digital.  

Além disso, falta uma equipe especializada para conduzir a implantação dos processos voltados para a digitalização e modernização. Segundo a pesquisa da Samba Digital, esse é o problema de 23,8% dos respondentes, seguido por 20% que não sabem por onde e como começar. O curioso é que esse é um desafio que atinge tanto as pequenas quanto as grandes empresas. Uma solução para essa questão é a terceirização do projeto por meio de BPO (Business Process Outsourcing) ou investimento na qualificação do público interno.  

Outro ponto importante a ser definido é por onde começar. Naturalmente, mexer no core business é assustador para a maioria das lideranças, já que os riscos envolvidos são grandes. Sendo assim, o aconselhado é ir implementando mudanças em áreas importantes da empresa, que apoiam a atividade central, mas que podem ter seus riscos controlados e que apresentem oportunidades de inovação. De pouco em pouco o negócio vai se transformando por completo.  

O que mais precisa ser considerado? 

Os negócios prontos para o futuro precisam considerar, além da transformação digital, algumas características que marcam o mercado atual. São elas: 

– Escalabilidade:  Se o negócio não é escalável não tem um crescimento sustentável e acaba se perdendo dentre as inúmeras transformações e ofertas do mercado 

– Sustentabilidade: A filosofia ESG (Ecoambiental, Social e Governamental) veio não só para substituir a antiga Responsabilidade Social Corporativa, mas para principalmente, nortear as decisões dos investidores.  

– Qualidade: O público, cada vez mais informado e participativo, não aceita mais produtos ou serviços que não atendam aos seus propósitos.  

– Usabilidade: Diante de tantas ofertas e com a diminuição das distâncias globais, o consumidor descarta facilmente produtos e soluções que não sejam amigáveis, ágeis, convenientes e simples.  

Conclusão 

O mercado vem demandando mudanças profundas no modo de fazer negócios. E a transformação digital é inevitável para as empresas que querem perecer por um longo tempo em um mundo de constantes transformações. Como vimos em todos os dados estatísticos, para ser uma empresa future ready, é fundamental investir na automação de processos digitais, pois ela ajuda as organizações a serem mais competitivas, aumentarem suas receitas e alcançarem excelência operacional, reduzindo trabalhos manuais, minimizando custos, melhorando a experiência do cliente e transformando processos.  

Estar pronto para o futuro significa se dispor a estar constantemente em transformação. A Stoque oferece soluções tecnológicas customizadas de acordo com o seu segmento para automatizar processos complexos e garantir mais agilidade. Conte conosco nesse processo!  

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