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ESG em instituições financeiras: a automação de processos como caminho para a sustentabilidade
4 min para ler
Postado em 05/06/2023 - Atualizado em: 01/06/2023
Entenda como a automação inteligente pode ser uma grande aliada das instituições financeiras para alcançar os pilares de ESG: Meio Ambiente, Sociedade e Governança.
O Febraban Tech 2023, maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro, já tem data marcada: o evento acontece de 27 a 29 de junho no Transamerica Expo Center, sem São Paulo, e a Stoque estará presente.
Tendo este ano como tema principal “A bioeconomia e as oportunidades em uma sociedade digital”, o evento perpassará por trilhas importantes para o mercado financeiro do país, sendo uma delas: ESG direciona sociedade inclusiva, diversa e sustentável.
Quer entender um pouco mais sobre a aplicação dos princípios de ESG no mercado financeiro e se preparar para o evento? Confira o artigo sobre a trilha.
O que é ESG?
A adoção de práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e de governança são demandas urgentes da sociedade, que cobra pela responsabilização das corporações como importantes agentes de mudança. Para as instituições financeiras, em julho de 2022 entrou em vigor um conjunto de normas ESG emitidas pelo Banco Central, onde ficou determinado que os riscos sociais, ambientais e climáticos deverão estar integrados ao processo de gestão de riscos das instituições financeiras.
Cada vez mais empresas, investidores, parceiros e clientes estão reconhecendo a importância dos aspectos relacionados às boas práticas de ESG para fazerem negócios. De acordo com a pesquisa ESG and its Communication in Organizations in Brazil, publicada em outubro de 2021, essas práticas são uma das prioridades em 95% das metas empresariais no Brasil.
Com stakeholders mais exigentes, incorporar os pilares de ESG ao negócio passa a ser necessário não somente para atender às determinações legais das entidades reguladoras, como o Banco Central, mas também para que as instituições financeiras se mantenham rentáveis e perenes.
Em um cenário onde há um entendimento de que resultados financeiros e sustentabilidade deverão, mais do que nunca, andar juntos, a tecnologia se apresenta como como uma ferramenta promissora para instituições financeiras atingirem suas metas, com destaque para a automação de processos.
>> ESG e automação digital: o papel da tecnologia para a sustentabilidade
O que determina se uma instituição financeira adere ou não ao ESG?
Uma empresa adere ao ESG (Environmental, Social, and Governance, da sigla em inglês) quando ela demonstra práticas favoráveis em relação a fatores ambientais, sociais e de governança corporativa.
O pilar ambiental está diretamente relacionado ao compromisso com a preservação do meio ambiente, com a redução das emissões de gases de efeito estufa, o gerenciamento de resíduos e poluição, a conservação da biodiversidade, entre outras condutas. Empresas ESG são comprometidas com a sustentabilidade e buscam minimizar o seu impacto.
O social engloba a forma como a empresa trata seus funcionários, clientes, parceiros e comunidade. Nesse aspecto, é considerada a promoção da diversidade e a inclusão, o respeito aos direitos humanos, a garantia de condições de trabalho justas, além do apoio a iniciativas sociais relevantes.
Por fim, o pilar de governança está ligado às práticas de gestão. Uma boa governança corporativa exige transparência, ética empresarial, prestação de contas, a independência do conselho de administração e a proteção dos direitos dos acionistas, por meio de sistemas eficazes de gestão de riscos e compliance.
Para determinar se uma empresa é ESG, são avaliados diversos critérios e métricas relacionados a esses três pilares. Já existem várias agências de classificação e índices de sustentabilidade que atribuem pontuações ou ratings às empresas com base em sua performance ESG.
De que forma a automação de processos bancários pode contribuir para sustentabilidade das instituições financeiras?
Nos últimos anos, a digitalização das instituições financeiras foi acelerada principalmente pela competitividade, com o surgimento dos bancos nato-digitais e fintechs. A demanda dos clientes por experiências fluidas e digitais fez com que os canais de atendimento fossem automatizados, transformando a forma como os processos de front office acontecem.
Essa mesma transformação ainda não aconteceu na mesma velocidade no back office, onde muitos bancos ainda lidam com grandes volumes de documentos diariamente e precisam alocar profissionais em atividades manuais, repetitivas e burocráticas para garantir o andamento de processos internos.
Com a implementação de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, aprendizado de máquina e automação digital de processos, as instituições financeiras podem otimizar operações de back office e reduzir significativamente o consumo de recursos naturais, como papel e energia.
A automação de processos bancários contribui, ainda, para a gestão de risco e conformidade. Com a implementação de algoritmos e modelos avançados, os bancos podem automatizar a avaliação de riscos, identificando transações suspeitas com alta acuracidade. Desta forma, os riscos para as instituições financeiras são reduzidos e contribui-se para a prevenção de atividades ilegais e não éticas.
Os impactos positivos da automação de processos bancários para o ESG também podem ser percebidos no pilar social. Ao reduzir a dependência de processos manuais e aumentar a eficiência operacional, os bancos podem redirecionar recursos para iniciativas de responsabilidade social, como programas de inclusão, educação e investimentos em comunidades.
Como implementar a automação de processos bancários na minha instituição financeira
Embora sejam evidentes os benefícios ao implementar a automação nos processos bancários, existem desafios para que a transformação digital de fato aconteça. Isso começa com uma transformação cultural, onde todas as áreas envolvidas nos processos devem ter clareza das etapas a serem automatizadas.
A implementação de tecnologias avançadas para automação de processos requer, também, investimentos significativos em infraestrutura, parceiros tecnológicos e profissionais especialistas. Os bancos precisam estar dispostos a fazerem um investimento inicial para que possam colher os benefícios no longo prazo.
A automação de processos bancários contribui não apenas para a sustentabilidade dos negócios frente aos critérios de ESG, como também é capaz de apoiar as instituições financeiras nos seus desafios de eficiência, competitividade e resultados.
Quer debater sobre essa trilha em nosso estande na Febraban Tech 2023? Nosso time de especialistas em automação de crédito e mercado financeiro estará pronto para ajudar você a dar um salto no seu negócio. Não deixe de nos visitar no stand D136, próximo à área de happy hour.
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